Prezado(a) companheiro(a) do Debate, acompanhe o artigo, publicado na edição de hoje, Dia Internacional da Mulher, no Jornal Diário de Santa Maria/RS:
Para todas as mulheres
Como eu poderia deixar de escrever sobre este “8 de março”, em que, por todo o globo, se comemora o “Dia Internacional da Mulher”? Não eu, que penso ser a mulher o ente mais perfeito e mais completo da criação.
Diz
o mito das escrituras bíblicas, in “Genesis”, que, primeiro, Deus criou
o homem “à sua imagem e semelhança”. Depois (imaginem só!) achou que
poderia melhorar ainda mais. Então, aperfeiçoou o seu divino projeto e
criou a mulher, usando uma costela de Adão, o seu primogênito. Ora, do
ponto de vista anatômico e biológico, necessitava mais espaço no ventre
de Eva, para que ali pudesse caber um novo ser, sem maiores apertos.
Daí, tirou de Adão uma costela...
Embora isso possa até parecer
anedótico, eu acredito. Mulher é a suprema perfeição da natureza. Nada
pode ser mais encantador do que uma bela mulher, mesmo que não seja das
mais bonitas. E algumas usam bastante os artifícios que existem por aí. E
ficam mais (ou menos) lindas nos salões de beleza e nos seus
biquinininhos, por exemplo. É certo que, nesse campo, existem exageros
variados. É preciso perdoá-los...
Não é por ser a minha mãe ou a
sua, amigo leitor. Nem por ser sua filha ou sua irmã. É simplesmente
pela sua natureza de mulher. Há uma certa aura de santidade, de
renúncia, de doação, de capacidade de sofrimento, de desprendimento, de
doçura, de meiguice nas mulheres, que nenhum arremedo delas jamais
poderá alcançar. Pode até ser verdade que algumas delas não queiram
exercitar esses privilégios divinos. Mas eles estão em todas as
mulheres, à disposição para o melhor uso e para o maior encanto do
mundo.
Louvo a mulher. Louvo esse ser humano que, pela história
da humanidade, viveu sob o tacão tacanho dos homens, tidas (as mulheres)
como se inferiores fossem.
Foi assim, desde os primórdios das
cavernas, passando pelos negrumes da Idade Média e por privações e
crueldades inomináveis, que foram sendo minimizadas aos poucos, a partir
da promulgação dos chamados “direitos humanos”. Aplaudo a mulher que,
agora, rompendo todas as barreiras, prova, cada vez mais, a sua
competência, a sua audácia perante a vida, a sua indispensável
participação em todos os ramos de trabalho produtivo, desde o labor
braçal até brilhantes produções do intelecto nos mais variados ramos das
ciências, nas artes, nas letras, nos esportes...
Registro a
minha homenagem às mulheres que já se foram e deixaram saudade; às que
aí estão, pontificando em tudo, e àquelas outras que, cumprida já sua
missão entre nós, se preparam para ser anjos.
Por J. BICCA LARRÉ- Jornalista, escritor e cronista do ‘Diário’
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,41,3688039,19147
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